Ribeirão Preto, 25/07 – As usinas e destilarias do Centro-Sul do Brasil processaram 47,833 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na primeira quinzena de julho da safra 2017/2018. O volume é 1,59% maior que o total de 47,084 milhões de toneladas moído em igual período da safra passada, segundo dados apresentados nesta terça-feira, 25, pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

No acumulado da safra, até 16 de julho, o processamento foi de 246,582 milhões de toneladas, queda de 6,13% sobre igual período da safra 2016/2017, quando foram processadas 262,674 milhões de toneladas de cana.

Com 50,38% da oferta total de cana destinada ao açúcar e 49,62% ao etanol, a produção do adoçante atingiu 3,101 milhões de toneladas na quinzena inicial deste mês, alta de 9,11% sobre igual período de 2016, e acumula 14,149 milhões de tonelada na safra, aumento de 2,1% ante 2016/2017.

A fabricação de etanol somou 1,886 bilhão de litros na primeira quinzena de julho, recuo de 1,93% ante igual período da safra passada, com 1,043 bilhão de litros de hidratado (-3,01%) e 843 milhões de anidro (-0,55%). No acumulado da safra 2017/2018, 9,493 bilhões de litros de etanol foram produzidos até 16 de julho, queda de 12,12% sobre igual período do ano passado.

Do volume total de etanol fabricado até a metade deste mês, 5,432 bilhões de litros foram de hidratado, queda de 16,79%, e 4,062 bilhões de litros de anidro, recuo de 5% ante o mesmo período da safra passada.

Com o clima seco nas regiões produtoras, o teor de sacarose na cana, medido na quantidade de Açúcar Total Recuperável por tonelada processada (ATR/t), foi de 135,07 kg na primeira metade de julho, 1,59% superior ao de igual quinzena da safra passada. No acumulado da safra, o teor de sacarose está em 125,48 kg de ATR/t, alta de 0,15%.

Segundo a Unica, dados apurados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) indicam que o rendimento médio da área colhida em junho, ou seja, antes da quinzena divulgada nesta terça, atingiu 85,8 toneladas de cana por hectare, aumento de 2,7% em relação ao índice apurado no mesmo mês do último ano.

Apesar da melhoria da produtividade, o índice acumulado de abril a junho alcançou 82,3 toneladas por hectare, quebra de 4,2% em relação ao mesmo período do ciclo 2016/2017″, informou a entidade.