Rio, 12/9 – A estimativa de produção de café no País é de 2,9 milhões de toneladas este ano, ou 47,8 milhões de sacas de 60 quilos, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O montante representa um aumento de 1,1% em relação ao mês anterior. Apesar da redução de 0,2% na área a ser colhida, o rendimento médio cresceu 1,4%. Segundo o IBGE, à medida que avança a colheita os produtores se deparam com um produto de maior qualidade, grãos maiores e mais pesados.

A estimativa da produção do café arábica aumentou 0,4% em relação a julho. O País deve colher uma safra de 37,4 milhões de sacas de 60 quilos, ou 2,2 milhões de toneladas. O rendimento médio aumentou 0,7% em relação ao mês anterior.

Em Minas Gerais, maior produtor do café arábica, a estimativa da produção aumentou 1,4%, refletindo crescimento de 1,9% no rendimento médio. A produção mineira deve totalizar 1,6 milhão de toneladas, ou 26,1 milhões de sacas de 60kg. No Espírito Santo, a estimativa da produção foi de 180,5 mil toneladas, ou 3,0 milhões de sacas de 60kg, redução de 6,2% em relação ao mês anterior.

Para o café canephora (conillon), a produção nacional deve ficar em 622,7 mil toneladas, ou 10,4 milhões de sacas de 60kg. O Espírito Santo, maior produtor, deve colher 6,0 milhões de sacas de 60kg, ou 360 mil toneladas, aumento de 3,6% em relação ao mês anterior, como reflexo do crescimento de 3,4% do rendimento médio.

Em Rondônia, a estimativa de produção alcançou 147,7 mil toneladas, alta de 6,5% em relação ao mês anterior, com rendimento médio 7,4% maior. Os preços elevados do conilon incentivaram os produtores a investirem mais nas lavouras em 2017, justificou o IBGE.