Brasília, 25/8 – O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, disse nesta sexta-feira, 25, durante coletiva de imprensa, que a proposta a respeito de redução de subsídios agrícolas do Brasil, feita em conjunto com a União Europeia, é recente. Por isso, a possibilidade de aprovação já na 11ª Conferência Ministerial da OMC, a ser realizada de 10 a 13 de dezembro, é remota. “Não conheço nenhuma proposta que tenha sido aprovada na saída”, afirmou. “É cedo. Não tenho como dizer como o debate terminará, mas sei que ele continuará.”

Mais cedo, durante discurso a empresários em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Azevêdo já havia afirmado que é difícil saber o que, exatamente, sairá do encontro de Buenos Aires.

Ele lembrou, inclusive, que os temas ligados à Rodada Doha – paralisada há anos – não vão desaparecer, porque são importantes, mas que há dúvidas sobre o processo das discussões ligado a ela. “Se você dá o nome disso de Rodada Doha ou não, é irrelevante. O importante é manter a discussão. Como isso vai acontecer, é com os participantes.”