Cerca de 29,4 milhões de domicílios receberam algum auxílio emergencial relacionado à pandemia no mês de junho, o equivalente a 43% do total de domicílios do País. Em maio, foram 26,3 milhões de domicílios contemplados, cerca de 38,7% do total. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor médio do benefício – como o Auxílio Emergencial e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda – recebido foi de R$ 881 por domicílio em junho. Na região Norte, 60% dos domicílios receberam o auxílio, e no Nordeste, 58,9%.

Cerca de 104,5 milhões de pessoas viviam em domicílios onde pelo menos um morador recebia auxílio emergencial, o equivalente a 49,5% da população brasileira.

Entre os 10% mais pobres, com renda domiciliar per capita de até R$ 50,34 mensais, 83,5% das pessoas viviam em domicílios que receberam o benefício. Em maio, essa fatia de beneficiados era de 76%.

No segundo décimo mais pobre, que recebiam até R$ 242,15 por pessoa mensalmente, o total de contemplados chegou a 86,1% em junho, ante uma fatia de 81,1% em maio.

O auxílio emergencial atingiu ainda cerca de 75% das pessoas em domicílios do terceiro décimo de renda per capita, de até R$ 354,18 mensais.

Segundo o IBGE, 74,2% dos domicílios que receberam o auxílio do governo tinham renda domiciliar per capita de até R$ 665,11 mensais.