Com o tema “AGIR – Ação Global: Integração de Redes”, começou hoje, na capital paulista, o 4º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio.  Para discutir gestão e participação, o Transamérica Expo Center foi tomado por cerca de 1,9 mil mulheres. A troca de experiência tem sido um motor de aceleração nas mudanças no campo e elas têm ocupado posição nesse movimento. “O evento é um espaço democrático, integrando e promovendo a troca de experiências”, diz Alexandre Marcilio, diretor do Transamerica Expo Center.

O principal tema do dia foi governança em seus variadas vertentes: global,  corporativa, empreendedora, agroindustrial e cooperativa. María Eugenia Pérez, presidente do Comitê Mundial da Igualdade de Gênero da Aliança Cooperativa Internacional,  diz que as mulheres precisam investir em conhecimento. “Nós, mulheres, não somos a maioria e nem a metade das proprietárias da terra”, afirma. “Temos que buscar formação, informação, aplicação de tecnologias para poder participar do mundo do agronegócio e da governança”.

Para Rosimeire Santos, gerente de relações governamentais da Corteva, multinacional de biotecnologias, as mulheres já estão trilhando esse caminho porque hoje o que desejam é  capacitação. É o que mostrou uma pesquisa realizada no ano passado que deu subsídios para uma ação que durou o ano todo. “A gente atendeu essa demanda com a criação de uma academia de liderança, em parceria com a Associação Brasileira de Agronegócio”, diz ela. As primeiras 20 mulheres passaram por uma série de aprendizados, como  liderança, políticas públicas, entre outros temas.