Expectativa Positiva: organizadores preveem recordes de negócios e de visitantes

Nem a crise internacional, nem a quase tradicional estiagem gaúcha, ou muito menos a preocupação com a disseminação da gripe A (H1N1) foram capazes de tirar o otimismo dos participantes da Expointer 2009. Com o bom momento do setor, a expectativa dos organizadores da principal feira de negócios do Sul era de superar os resultados do ano passado, que já foram expressivos. Em 2008 a feira fechou com um volume de negócios de R$ 383,5 milhões, o que representou um crescimento de 191,2% em relação a 2007. “Tivemos uma boa safra, mesmo com estiagem e frio colhemos apenas 1% a menos do que em 2008. O rebanho gaúcho não para de crescer, e a Expointer continua sendo a grande vitrine do setor”, ressalta o secretário da Agricultura, João Carlos Machado.

Prova da confiança nos bons resultados foram os investimentos de R$ 4,5 milhões em melhorias na infraestrutura da feira. Tudo para melhorar as instalações dos 2.200 expositores dos quais 116 de máquinas agrícolas. “Só por isso, a feira é sucesso”, garante.

A grande baixa da feira ficou por conta dos suínos, que, pela primeira vez em 30 anos, não participaram do evento. A medida foi tomada por conta do temor de que os animais fossem contaminados pelo vírus da nova gripe. “A preocupação deve-se à comprovação em outros países de que a doença pode ser transmitida de humanos para suínos. Foi uma medida preventiva”, destacou o superintendente federal do Ministério, Francisco Signor.

Um dos aspectos mais tradicionais da feira, a disputa do Freio de Ouro, uma prova de cavalos da raça crioula, abriu a programação da Expointer 2009. A disputa envolveu 96 concorrentes, que chegaram à final depois de passar por 39 etapas realizadas no Brasil, no Uruguai e na Argentina, com a participação de 855 animais.