Rio, 12 – O País registrou abate de 11,56 milhões de cabeças de suínos no terceiro trimestre deste ano, aumento de 4,7% na comparação com igual período de 2017 e de 6,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior. A produção registrou o recorde na série histórica iniciada em 1997 pela Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No segundo trimestre, o abate de suínos já tinha registrado recorde para segundos trimestres. O movimento continuou pelo terceiro trimestre. “A análise mensal do período mostra que no 3º trimestre de 2018 houve recorde para os meses de julho e agosto, onde ambos volumes de abate registraram números um pouco acima dos 4,0 milhões de cabeças abatidas. Tradicionalmente, os meses mais frios favorecem o consumo da carne suína e, além disso, suas exportações também aumentaram”, diz a nota divulgada pelo IBGE.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, houve o abate de 523,49 mil cabeças de suínos a mais. Segundo o IBGE, a alta foi impulsionada por aumentos em 17 dos 26 Estados participantes da pesquisa. Houve aumentos em: Santa Catarina (+137,25 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+86,07 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+78,44 mil cabeças), Goiás (+57,97 mil cabeças), São Paulo (+56,38 mil cabeças), Paraná (+54,64 mil cabeças), Mato Grosso (+31,75 mil cabeças) e Minas Gerais (+20,57 mil cabeças).

Santa Catarina segue liderando o abate de suínos, com 26,8% do total nacional, seguida pelo Paraná (20,9%) e pelo Rio Grande do Sul (18,3%), informou o IBGE.