São Paulo, 8 – O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no Brasil reduziu sua estimativa para a produção brasileira de milho em 2019/20 em 1 milhão de toneladas, para 100 milhões de toneladas. Segundo o escritório, a redução se deve a rendimentos mais fracos no Rio Grande do Sul após um período prolongado de estiagem.

A área plantada foi mantida em 18,1 milhões de hectares. O escritório também manteve sua projeção de exportações em 34 milhões de toneladas.

+ Adido do USDA no Brasil reduz previsão de colheita de soja para 123 milhões de t
+ Líderes do agronegócio pedem cautela no tratamento com a China
+ USDA divulga relatório semanal de inspeção de exportação de grãos

Já a estimativa de consumo doméstico foi reduzida em 1 milhão de toneladas, para 67 milhões. Essa redução foi baseada em uma série de fatores, disse o adido, como possíveis efeitos da disseminação do coronavírus e a expectativa de menor demanda por etanol de milho.

Para 2020/21, a expectativa de produção é de 103 milhões de toneladas, com base em uma área de 18,5 milhões de hectares e produtividade de 5,57 toneladas por hectare.

O adido projetou as exportações em 2020/21 em 36 milhões de toneladas, refletindo o esperado aumento da produção e a expectativa de que o real continue enfraquecido.

O consumo doméstico deve ser de 69 milhões de toneladas, com uma esperada recuperação do mercado e da demanda por etanol de milho, disse o escritório.

O adido observou que a pandemia de coronavírus, por enquanto, teve impacto mínimo sobre a produção de milho no Brasil.