São Paulo, 10 – O Ministério da Agricultura afirmou em nota que está acompanhando as investigações que desencadearam a segunda fase da Operação Porteira Aberta, deflagrada nesta terça-feira, 10, pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), referente a fatos ocorridos até 2017. A pasta ainda ressaltou que “colabora com autoridades policiais e cumpre decisões judiciais”.

Segundo a PF, a operação visa a combater um esquema de pagamento de propinas a servidores públicos de fiscalização sanitária federal pela empresa investigada, para emitirem certificados sanitários sem terem de fato fiscalizado/inspecionado o abate de animais na empresa.

Participaram da ação mais de 60 policiais federais, cumprindo 15 mandados de busca e apreensão em seis estados: Mato Grosso, Goiás, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Foram cumpridos ainda 15 Termos de Compromisso com aplicação de medidas cautelares diversas, dentre elas o afastamento de fiscais federais agropecuários. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Barra do Garças (MT), que também determinou o sequestro de bens e valores pertencentes a quatro fiscais federais agropecuários, totalizando R$ 5.080.200,00.