01/02/2008 - 0:00
Mal sentou na cadeira de presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o empresário do ramo de engrenagens Luiz Aubert Neto tratou de colocar em prática suas “promessas de campanha”. Após vencer seu antecessor, Nilton de Mello, candidato à reeleição, ele apontou seus esforços para o maior sistema de feiras agropecuárias da América Latina, a Agrishow. A entidade chegou a organizar seis eventos de grande porte ao longo do ano, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Pernambuco. Nos dois últimos anos, porém, o sistema viveu dias instáveis, com eventos cancelados. Para 2008, um novo modelo entrará em vigor e a promoção e realização do evento passou às mãos da Read Exhubitions Alcântara Machado, joint venture formada com a organizadora brasileira e a maior empresa do ramo nos Estados Unidos. “Vamos profissionalizar a feira, o que será muito bom para o mercado”, diz o presidente. Segundo ele, por consenso das empresas associadas, todos os esforços serão concentrados na feira de Ribeirão Preto e todos os outros eventos estão definitivamente cancelados. “Não existem dois salões do automóvel”, define Aubert.
“A feira será realizada com outro nome e o mesmo modelo”
HUMBERTO SANTA CRUZ presisente da Aiba
A nova estratégia da Abimaq pegou de surpresa alguns organizadores, como o presidente da Associação Baiana dos Agricultores e Irrigantes (Aiba), Humberto Santa Cruz. Segundo ele, o evento realizado na cidade de Luis Eduardo Magalhães é lucrativo e continuará acontecendo mesmo sem a chancela da Agrishow. “Encomendamos um estudo para encontrar um nome para essa nova feira e estamos muito animados”, diz. Santa Cruz explica que a feira tem crescido nas últimas edições e há bastante procura para a edição de 2008. “Temos um know-how de algumas feiras. Claro que a Agrishow consegue um bom marketing para os eventos, mas vamos trabalhar firme”, acrescenta.
Por Ibiapaba Netto
