São Paulo, 20 – A Aliança Láctea Sul Brasileira vai trabalhar a capacitação das empresas do setor para o comércio exterior. “O Brasil ainda é importador de leite, mas não nos resta outra opção senão estar no mercado externo”, disse em nota o coordenador da Aliança Láctea e presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra. Ele avalia que aproveitar as oportunidades que existem no mercado internacional é vital para enfrentar a crise econômica durante e após a Covid-19. “Mas, para podermos exportar e acompanhar as missões internacionais, temos que estar preparados”, disse durante reunião realizada na manhã de sexta-feira (17).

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Para conquistar novos clientes, o presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, deputado federal Alceu Moreira, disse que o setor precisa estar mais presente em eventos internacionais e a necessita criar uma agência própria de fomento, similar às existentes no setor de carnes bovina, suína e de aves. “Não podemos mais ter feiras internacionais sem a presença do setor lácteo brasileiro”, disse o parlamentar. Entre os mercados em prospecção para o segmento está a Rússia, um dos maiores compradores mundiais de lácteos. Contudo, indica a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Ligia Dutra, as maiores potencialidades da Ásia são China e Filipinas. Na América, a especialista indica Chile e Peru.

Com escritório localizado na China, a CNA planeja dar início a estudo especial de prospecção para o setor lácteo no país, ação que será realizada em conjunto com a Apex.