A raça Angus movimentou R$ 753,7 mil com a comercialização de 454 animais durante a Expointer 2018. O resultado indica alta de 7% em relação ao movimentado em 2017. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber, os números sinalizam a expansão da  Angus mesmo em um momento de incerteza política e instabilidade econômica uma vez que a raça é sinônimo de liquidez em inúmeras pistas do país.

“A expansão está alicerçada na força da genética e nas qualidades que a Angus traz aos rebanhos, como precocidade diferenciada e alta fertilidade. Além dos ganhos dentro da fazenda, há benefícios fora da porteira, com bonificações nos frigoríficos e com mercado crescente para a carne de qualidade”, pontuou Weber. Apesar disso, alerta  ele, a média geral da raça na exposição fechou em R$ 1.660,08, o que sinaliza para uma Primavera de preços comedidos.

A maior movimentação da raça na Expointer advém da Feira de Novilhas e Ventres Selecionados, onde 90% da oferta foi de animais Angus.  O faturamento da raça somou R$ 508,8 mil com a comercialização de 422 animais. O total ainda inclui as negociações do Remate Reconquista, que somaram R$ 123,4 mil para 14 animais, e do Leilão de Rústicos, que totalizou R$ 121,5 mil para 18 exemplares.