Como resultado das paralisações globais das processadoras de carnes em decorrência da crise do coronavírus, mais de 10 milhões de galinhas foram abatidas nos Estados Unidos. De acordo com a reportagem do site Green Queen, a maioria foi sufocada por uma espuma à base de água.

A indústria de suínos também alerta que mais de 10 milhões de porcos podem ser abatidos até setembro. Os métodos normalmente empregados para abater porcos incluem gases, tiros ou trauma por força contundente.

As diretrizes da Associação Médica Veterinária Americana (AVMA) sugeriram até o uso de dióxido de carbono ao desligar os sistemas de ventilação para sufocar os animais.

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Os maiores focos de contágio da Covid-19 nos EUA ocorreram nas fábricas de carne, em mais de 180 instalações.

Segundo a United Food and Commercial Workers (UFCW), a capacidade de abate para a venda de carne bovina e suína foi reduzida em até 40% devido aos surtos.

A UFCW explica que o movimento de sacrificar os animais está acontecendo por conta da queda na demanda dos bancos de alimentos.

No final de abril, a JBS informou que uma unidade de processamento de carne suína de Minnesota estava sendo usada para o sacrifício de animais.

Brasil

Recentemente, fábricas da BRF, Minuano e JBS foram fechadas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina pelo aumento de casos de coronavírus.

Por uma decisão judicial, os polos foram reabertos e as empresas divulgaram que não terão mais que recorrer ao sacrifício dos animais.