Com os bancos centrais estão aumentando as taxas para controlar a inflação, os custos da dívida das empresas vai aumentar, com as vulnerabilidades corporativas sendo expostas à medida que os governos reduzirem o apoio fiscal que eles estenderam às empresas atingidas no auge da crise, aponta o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em postagem do blog da organização, o fato de os governos enfrentarem, decisões difíceis à medida que gerenciam esses riscos para a economia é destacado.

Na visão do FMI, o apoio financeiro deve se tornar mais focado em meio à redução do espaço fiscal. Insolvências efetivas tornam as economias mais resilientes, produtivas e competitivas, avalia o artigo. Sustentar tais sistemas é fundamental, pois existem deficiências em muitas áreas importantes no momento, e os países podem precisar lidar com muitos casos de insolvência de uma só vez, alerta.

“Os governos podem precisar continuar fornecendo apoio financeiro a empresas que podem se recuperar, enquanto retira o apoio de companhias que estão tão danificadas que deveriam ser reestruturadas ou liquidadas”, aponta o organismo.

Na avaliação do FMI, muitos países continuaram a fortalecer seus sistemas de insolvência, seja com reformas específicas, caso inclusive do Brasil, além de França, Índia, Coreia do Sul, Turquia e Estados Unidos; ou com amplas reformas que afetam elementos-chave de seus sistemas, situação apontada para Alemanha, Holanda e o Reino Unido).