Rio, 10 – No segundo trimestre de 2021, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 7,51 milhões de peças inteiras de couro cru, uma expansão de 2,6% em relação ao mesmo trimestre de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, houve alta de 6,2%, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Apesar do crescimento, a aquisição ainda está próxima aos níveis observados nos resultados trimestrais obtidos em 2003, por conta da redução de bovinos disponíveis para o abate no período”, apontou o IBGE.

A aquisição de 191,79 mil peças a mais no segundo trimestre de 2021 ante o segundo trimestre de 2020 é proveniente de aumentos em nove das 19 Unidades da Federação participantes da pesquisa, entre elas o Paraná (+109,83 mil peças), Rio Grande do Sul (+97,98 mil), Pará (+52,13 mil) e Mato Grosso (+42,07 mil). As reduções mais significativas ocorreram em Rondônia (-154,98 mil), Goiás (-25,55 mil) e São Paulo (-17,41 mil).

O Mato Grosso lidera o recebimento de peças de couro cru para processamento, com 16,3% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (13,5%) e Paraná (11,6%), que passou a figurar na posição anteriormente ocupada por São Paulo (10,7%).