Uma associação de defesa do bem-estar animal do Reino Unido divulgou um vídeo criticando os Estados Unidos por supostamente manejar os frangos em suas granjas sobre as fezes das aves, sem limpeza.

As aves teriam a metade do espaço vivo em relação às granjas do Reino Unido e seriam mergulhadas em água clorada após o abate para matar as bactérias que crescem nelas como resultado das aves “literalmente sentarem nos dejetos umas das outras”, segundo o The Guardiam.

+ Governo acionará OMC contra decisão das Filipinas contra importação de frango
+ Filipinas suspendem compra de frango do Brasil por medo de coronavírus 

O denunciante do caso é a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA). A entidade entende que as importações de produtos agrícolas para alimentação, cujos animais têm menor bem-estar antes do abate, enfraquecerão os padrões de bem-estar animal do Reino Unido e prejudicarão os agricultores.

A RSPCA, além de publicar o vídeo, criou uma petição pedindo ao governo que inclua garantias legais no projeto agrícola pós-Brexit que garantirá que “as importações produzidas de acordo com padrões de bem-estar animal inferiores aos nossos não entrem no Reino Unido”.

Segundo o The Guardian, entre as diferenças de bem-estar entre EUA e Reino Unido identificadas pela RSPCA estão a ausência de leis federais dos Estados Unidos que protegem o bem-estar de frangos ou perus e galinhas de ovos. Além disso, a entidade destaca que apenas 5% das galinhas poedeiras dos EUA sendo criadas ao ar livre em comparação para 52% no Reino Unido.