Mais de 200 pessoas já estão reunidas em frente à escola Tia Ciata, no Centro do Rio, para a manifestação “Vidas Negras Importam”. Segundo um dos organizadores, Gabriel Murga, a polícia está revistando os participantes, mas o clima é pacífico.

Mais cedo, a polícia militar deteve um grupo de cerca de 15 manifestantes próximo ao local onde será feita a passeata contra o racismo, mas segundo Murga, não eram ligados ao movimento.

O ato contra o racismo está marcado para 15h e, segundo os organizadores, ” é uma resposta à ação genocida do Estado, nas periferias do Brasil e do mundo contra a população negra”. A expectativa de Murga é que cerca de 500 pessoas participem.

O ato vai protestar contra as mortes de menores por policiais, como Ágatha Félix, no ano passado; João Pedro, morto este ano; Marcos Vinícius, em 2018; e Maria Eduarda, em 2019, além de lembrar o assassinato até hoje sem esclarecimento da vereadora Marielle Franco, há dois anos.

“Estamos há muito tempo resistindo contra o aumento do nazifacismo e contra a contínua violência policial que ocorre nesse país. A luta antirracista é uma luta de todos”, explica a chamada para o ato de hoje.