O Banco do Brasil anunciou que vai investir mais R$ 2,3 bilhões em tecnologia nos próximos três anos. Em paralelo à divulgação de resultados do segundo trimestre, também confirmou o lançamento de um plano para aportar recursos em novatas da tecnologia, conforme antecipou na quarta-feira, 5, a Coluna do Broadcast.

O BB explica, em relatório, que a era digital aumentou a exigência do consumidor e, portanto, os investimentos em tecnologia e o foco na transformação digital se mostram fundamentais. O aporte adicional de R$ 2,3 bilhões para tecnologia e analytics, conforme o banco, visa a “oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital”.

Nesta quinta, o banco também lança seu Programa de Investimento em Startups. Conforme antecipou na quarta a Coluna do Broadcast, o orçamento previsto é de R$ 200 milhões, com aporte inicial de R$ 100 milhões. De acordo com o BB, a iniciativa tem como objetivo não só melhorar a experiência dos clientes bem como mira ganhos em eficiência operacional.

“O plano nasce em consonância com as melhores práticas de mercado e de governança, com aporte inicial de R$ 100 milhões”, confirma o BB, em nota à imprensa.

A instituição explica que, além de potencializar parcerias, o programa de startups traz benefícios como intercâmbio cultural com as novatas, permite identificar e antecipar tendências e acelera o desenvolvimento de novas soluções.

O banco tem interesse em startups que tenham sinergia com o seu negócio como aquelas focadas nos setores financeiro, seguros e de agronegócios. Em troca, vislumbra parcerias com elas. A meta da instituição era ter uma série de investimentos ainda em 2020, mas a pandemia atropelou os planos.

Para viabilizar o investimento, o BB já teria selecionado fundos que compram participação em empresas iniciantes, conhecidos como venture capital, e gestores privados. Além disso, gastou um tempo com a definição e aprovação de regras duras de governança corporativa nos vários escalões do banco. Uma das premissas é a de que a instituição não terá controle de nenhum negócio investido.