As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta generalizada pelo segundo pregão seguido nesta sexta-feira, à medida que indicadores positivos da China e dos EUA reforçaram esperanças de que a economia global se recupere do choque do coronavírus em ritmo mais rápido do que se previa inicialmente.

Nos mercados chineses, o Xangai Composto subiu 2,01% hoje, a 3.152,81 pontos, atingindo o maior patamar em quase 15 meses, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,28%, a 2.041,89 pontos.

Pesquisa da IHS Markit em parceria com a Caixin Media mostrou que os índices de gerentes de compras (PMIs) composto e de serviços da China alcançaram em junho os maiores níveis em uma década, chegando a 55,7 e 58,4, respectivamente, em mais uma indicação de que a segunda maior economia do mundo está superando o violento impacto da covid-19. Foi na cidade chinesa de Wuhan que a pandemia teve início.

Ontem, o mercado de trabalho dos EUA já havia surpreendido positivamente com a criação de 4,8 milhões vagas em junho e queda da taxa de desemprego, de 13,3% para 11,1%.

Permanece no radar, contudo, o forte aumento do número de infecções por coronavírus nos EUA, que ocorre em meio à reversão de medidas de isolamento. Foram mais de 50 mil novos casos apenas na quarta-feira (01), um novo recorde. Nesta sexta, os mercados americanos não vão operar por causa do feriado do Dia da Independência.

Em outras partes da Ásia, o índice acionário japonês Nikkei se valorizou 0,72% em Tóquio hoje, a 22.306,48 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,99% em Hong Kong, a 25.373,12 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 0,80% em Seul, a 2.152,41 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,88% em Taiwan, a 11.909,16 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana teve um pregão volátil, mas acabou fechando com alta de 0,42% do S&P/ASX 200, a 6.057,90 pontos. com informações da Dow Jones Newswires.