O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) minimizou a desidratação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial na Câmara. O chefe do Planalto agiu pessoalmente para alterar o texto, que destrava o novo auxílio emergencial, e liberar a possibilidade de progressão e promoção para servidores públicos no futuro.

“Se um ou outro dispositivo for suprimido faz parte da regra do jogo, mas o coração do projeto está sendo mantido”, afirmou Bolsonaro em uma entrevista no Palácio da Alvorada. “Melhor você ter uma PEC emergencial aprovada com algumas supressões do que uma sem supressão rejeitada”, argumentou.

O presidente reforçou que o governo retomará o auxílio emergencial com mais quatro parcelas de R$ 250 em média. A ampliação desse montante, porém, foi afastada pelo chefe do Executivo. “Se dar novas parcelas, teremos uma crise econômica”, declarou o presidente, reforçando que o País está no limite do endividamento.