O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, fez duras críticas à volta do imposto em modelo semelhante ao da extinta CPMF, que incide sobre as transações financeiras, indicando ser um retrocesso aos esforços de digitalização feitos até o momento, além de abrir uma brecha para sonegação e potencialmente causar problemas na circulação de moeda no País.

“Não me parece que a CPMF ou esse novo imposto que está sendo considerado seja adequado ou bom para o País. Não me parece o mais adequado, íntegro e sadio”, afirmou em live da Genial Investimentos. Ele lembrou que a experiência com a CPMF não foi positiva no Brasil, tampouco em qualquer país onde tenha havia tentativa de implementá-la.

“Acho que sua volta pode acarretar outros problemas de recolhimento de impostos”, afirmou ainda. Lazari observou que a CPMF tende a empurrar as pessoas para transações em papel moeda e, portanto, causar uma fuga dos bancos e implicar num passo atrás nos esforços que as instituições financeiras têm feito para digitalizar processos, processo no qual elas têm investido bilhões.