São Paulo, 31 – A Brado Logística iniciou em maio as operações de açúcar em seu Terminal de Araraquara (SP), movimentando 638 contêineres, os quais transportaram um total de 16 mil toneladas de açúcar, sendo 3.700 toneladas em maio, 7.800 t em junho e 4.500 t neste mês.

A estimativa é que o planejamento logístico da Brado resulte em um aumento de 10% na movimentação de cargas no município. A empresa informa em comunicado que a unidade de Araraquara está programada para a saída de um trem por semana capaz de tracionar de 70 a 90 contêineres, cada um com 20 pés e 25 toneladas.

A estreia da operação em maio foi diferenciada, com um trem de 180 contêineres partindo em direção ao Porto de Santos (SP). “O terminal de Araraquara foi preparado para movimentar trens mais pesados como esse, e certamente teremos bons desempenhos de produtividade nos próximos anos”, informa o gerente executivo de Cargas Dry, Douglas Goetten, da Brado Logística. Conforme a companhia, o principal destino do açúcar transportado é o continente africano. A operação utiliza os modais rodoviário, ferroviário e marítimo para a movimentação dos contêineres.

O Terminal de Araraquara utiliza um novo processo operacional para a movimentação da carga. Agora, os contêineres são movidos por pórticos, equipamentos elétricos de elevação de materiais pesados que eliminam a necessidade do consumo de combustível.

O uso de pórticos elétricos nas unidades Brado de Araraquara (SP) e Rondonópolis (MT) vem aumentando ainda mais a produtividade da movimentação de cargas. Ambos foram adquiridos neste ano, e a meta da empresa é utilizar cada vez mais energia limpa e sustentável em suas operações. Antes, os contêineres eram elevados e reorganizados com empilhadeiras Reach Stackers a diesel. Com o pórtico, a emissão de poluentes é zero e os equipamentos oferecem mais segurança aos operadores. A vida útil do produto também merece destaque: com a manutenção adequada, um pórtico pode operar perfeitamente por 30 anos.

A Brado tem estrutura própria composta por 16 locomotivas, cerca de 3 mil contêineres e 2,4 mil vagões, equipamentos, armazéns e terminais, complementadas por meio de parcerias estratégicas nos principais centros de consumo do País.