São Paulo, 20 – Os governos do Brasil e do Paraguai revisaram o Certificado Veterinário Internacional (CVI) para o comércio de bovinos para reprodução. Em nota, o Ministério da Agricultura disse que a revisão do Certificado Veterinário Internacional seguiu as normas da Comissão Regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para as Américas. Entre as simplificações está a eliminação de exames laboratoriais que não eram mais exigidos pela OIE para o comércio internacional de bovinos. “Será mantido o nível de segurança sanitário necessário a este comércio”, disse o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques.

A estimativa é de que, com a atualização do documento, até o fim deste ano deverão ser exportadas 45 mil cabeças de bovinos do Brasil para o Paraguai. Os animais serão destinados à reprodução e melhoramento genético do rebanho daquele país, diz o ministério.

A revisão do certificado foi assinada por Marques e o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (SENACSA) do Paraguai, Hugo Frederico Benitez, durante a 45ª Reunião da Comissão Sul Americana para Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), realizada nesta semana em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia.