O Levantamento da Agricultura Irrigada por Pivôs Centrais no Brasil, o primeiro em escala nacional sobre o tema, identificou17,9 mil pivôs em atividade. O estudo comparou imagens de satélite datadas de 2006 e 2013. A área ocupada por pivôs avançou 32,1%, totalizando 1,18 milhão de hectares. Antes, os equipamentos ocupavam 893 mil hectares.

 

 

 

PREMIAÇÃO

O melhor café

Pela primeira vez, o produtor de café Norival Favaro, de Sarutaiá, uma pequena cidade do oeste paulista, foi o grande campeão nacional do 24º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, promovido pela torrefadora italiana Illy. Favaro já havia sido finalista em quatro edições do prêmio. Na entrega da premiação, no dia 13 de março, o produtor recebeu um troféu e R$ 60 mil por ter colhido o melhor café na safra 2014/2015. Em segundo e terceiro lugar ficaram os produtores mineiros Antonio Bittencourt Ramos e Carlos André Dognani, respectivamente.

AQUISIÇÃO
Alamo compra a Herder

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A americana Alamo Group, fabricante de equipamentos para infraestrutura e agricultura, comprou a brasileira Herder, fabricante de máquinas para lavouras de cana-de-açúcar, localizada em Matão (SP). A Herder faturou US$ 3 milhões no ano passado. Sem revelar o valor da operação, a Alamo divulgou que o investimento foi pequeno, porém estratégico, para estabelecer a presença da companhia no Brasil.

 

PRODUÇÃO

 

 

INVESTIMENTO
Coonai terá nova unidade

A Cooperativa Nacional Agroindustrial (Coonai), de Brodowski (SP),vai investir R$ 2 milhões para construir uma central de industrialização de leite pasteurizado no município de Patrocínio Paulista. A unidade, que deve entrar em operação em setembro, vai beneficiar 200 produtores. A Coonai capta 50 mil litros de leite, por dia, e está presente em 85 municípios. No ano passado, a cooperativa faturou R$ 30 milhões.

SAÚDE
Soja contra a Aids

Sementes de soja transgênica podem ajudar a combater a Aids. Segundo uma pesquisa conduzida pela Embrapa, a oleaginosa contém uma proteína chamada “cianovirina”, que é capaz de impedir a multiplicação do vírus HIV no organismo humano. O estudo demonstrou que a melhor opção para obter a cianovirina é a partir do grão, porque permite uma produção em larga escala e de menor custo, o que permitirá desenvolver medicamentos mais acessí

NEGÓCIO
UPL avança no Brasil

No final de março, a fabricante de defensivos indiana United Phosphorus Limited (UPL) fez uma oferta para adquirir 40% da SinAgro, uma revendedora de insumos de Primavera do Leste (MT). A empresa possui 63 mil hectares de soja, milho e algodão, além de atuar como trading e distribuição de insumos. No ano passado, a receita da SinAgro foi de R$ 1,5 bilhão. O Cade tem até meados de maio para dar o aval sobre o negócio.

IRAQUE
Mercado reaberto

No início de março, o Iraque suspendeu a proibição às importações de carne bovina do Brasil. A medida estava em vigor desde abril de 2014, quando foi registrado um caso atípico de vaca louca em Mato Grosso. Com a reabertura, o Iraque volta a ocupar um espaço importante nos embarques brasileiros do produto. Em 2012, o País exportou 5,6 mil toneladas a esse país e faturou US$ 24 milhões. Uma semana depois, a África do Sul fez o mesmo e reabriu as importações de carne, que também estavam suspensas pelo mesmo motivo.

TRANSGÊNICOS
Novas sementes de milho

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou a liberação comercial de duas novas variedades de milho transgênico tolerantes a herbicidas, uma da Monsanto e outra da Dow AgroSciences. A novidade da Monsanto é um híbrido tolerante aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio. A variedade da Dow, chamada de Enlist, é tolerante à aplicação de 2,4D.

 

ETANOL
A parceria do sorgo

A empresa de biotecnologia Ceres e a Raízen, do setor sucroenergético, firmaram um acordo de colaboração para desenvolver e produzir sorgo sacarino em escala industrial. O sorgo sacarino é visto como uma alternativa de cultivo para a produção de etanol, em usinas de cana-de-açucar no período de entressafra. A Raízen vai avaliar a variedade de sorgo desenvolvida pela Ceres em suas usinas e o faturamento da produção de etanol será partilhado entre as companhias.

SEMENTES
Bayer compra CCGL

A alemã Bayer CropScience comprou o negócio de sementes da Cooperativa Central Gaúcha – CCGL, do Rio Grande do Sul, entidade com forte presença em laticínios, trigo e forrageiras. Com isso, a Bayer terá acesso a um importante banco de germoplasma para desenvolver novas variedades de sementes de soja e trigo, adaptadas para várias regiões do Brasil. O valor da transação não foi divulgado.

EXPORTAÇÃO
Lácteo autorizado

A Usina de Beneficiamento de Leite da cooperativa paranaense Castrolanda, em Castro (PR), recebeu habilitação do Ministério da Agricultura para exportar bebidas lácteas UHT, e alguns tipos de leite parcialmente desidratado e de leite cru. Com isso, a Castrolanda está apta a enviar esses produtos para Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Argentina, entre outros países.

 

BRUNO ANDRADE
O confinamento avança

Em março, a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon)concluiu o primeiro levantamento sobre a atividade no País, prevista para 2015. O principal executivo da entidade, Bruno de Jesus Andrade, fala sobre os resultados da pesquisa.

Qual é a perspectiva para 2015?

Entrevistamos 85 confinamentos e observamos que o pecuarista está otimista. A pesquisa indicou a engorda de 829 mil animais no sistema, um crescimento de 7,6% em relação aos 769 mil animais do ano passado. Porém, ainda há algumas indefinições nesse mercado.

Por que a incerteza?

Desde o ano passado, o confinamento vem enfrentando dificuldades para comprar boi magro. O produto está caro, acima de R$ 150 a arroba. Além disso, o segundo semestre é incerto, porque o consumo interno de carne pode recuar. No caso das exportações, elas foram ruins nos dois primeiros meses do ano, mas há uma projeção de crescimento de 10% do faturamento total de 2015, o que pode ajudar.

O setor será capaz de atingir a meta?

Caso aconteça uma desvalorização do preço do boi magro, acredito que sim. Do contrário, depende de um planejamento e acompanhamento do mercado por parte do confinador.

Qual é o cenário atual?

O produtor já comprou 64% dos animais que serão engordados, o restante ele ainda terá que buscar no mercado. De qualquer forma, neste primeiro semestre vamos confinar mais bovinos em comparação com 2014. Isso é um fato.