A Novonor, ex-Odebrecht, não chegou a uma decisão final sobre qual será o modelo de venda de sua participação na Braskem. A informação foi publicada por meio de um fato relevante da Braskem, após a companhia ser questionada pela CVM sobre uma matéria publicada pelo Valor Econômico noticiando que a Novonor iria apresentar nesta segunda-feira, 20, a um grupo de credores um plano para se desfazer dos seus papéis na Bolsa.

“A Novonor está avaliando todas as alternativas possíveis para alienação de sua participação na Braskem e cumprimento com o compromisso assumido com seus credores, o que inclui, entre todas as demais alternativas existentes, a alienação de sua participação através do mercado de capitais. No entanto, cumpre ressaltar que não existe, neste momento, decisão a respeito de qual alternativa será perseguida pelo grupo”, afirmou a ex-Odebrecht.

Em relação à reunião com credores mencionada na matéria, a Novonor relatou que o encontro é parte do processo de comunicação que mantém regularmente com credores, “compromisso que também foi assumido pelo grupo em sua reestruturação e que vem sendo cumprido rigorosamente”.

Além disso, afirmou já ser de conhecimento das partes interessadas que iniciou um processo de venda de sua participação, tendo inclusive contratado um assessor financeiro para conduzir os estudos, análises e recomendações necessários.

A resposta aos questionamentos da CVM é baseada em informações fornecidas pela Novonor. No fato relevante, a Braskem esclarece não ser parte de eventuais discussões de seus acionistas sobre a venda da sua participação acionária e disse não ter tem conhecimento das informações constantes no ofício enviado pelo órgão regulatório.