O plenário da Câmara rejeitou no período da tarde desta quinta-feira o último destaque à reforma do imposto de renda. Por 416 votos a 47 votos, os deputados barraram uma tentativa de mudança ao texto sugerida pelo PSDB. O partido queria alterar as possibilidades de dedução pelos bancos como despesa no Lucro Real dos valores das perdas no recebimento do crédito superior a 90 dias e das pessoas jurídicas em regime falimentar.

De todos os destaques apresentados, apenas um foi aprovado. Por 319 a 140 votos, uma mudança no texto da reforma do Imposto de Renda que reduz a alíquota sobre dividendos distribuídos à pessoa física.

No texto-base aprovado na quarta-feira, a cobrança seria de 20%, mas agora foi reduzida a 15% após um acordo liderado por partidos do Centrão, que dão base de sustentação ao presidente Jair Bolsonaro.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), parabenizou o relator e chamou os líderes para uma breve reunião para debater quais projetos podem ser votados ainda nesta quinta, inclusive, o início da discussão em plenário do Código Eleitoral.