Menos fibra no campo

Os produtores de algodão já se preparam para colocar o pé no freio no cultivo da safra 2014/15, que começará em novembro. A Abrapa,  associação que representa os produtores, estima que a redução ficará em cerca de 12% em relação à safra anterior. Isso significa o plantio de uma área próxima de 990 mil hectares, ante o 1,12 milhão de hectares cultivados em 2013/2014 que está em final de colheita. A Abrapa já pediu também ao governo federal recursos da ordem de R$ 450 milhões em ajuda para vender esta safra.

Soja puxa a fila

As exportações brasileiras nos primeiros sete meses de 2014 foram lideradas pela soja em grão. De janeiro a julho, a receita cambial foi de US$ 19,3 bilhões, resultado que representou 14,4% dos US$ 133,6 bilhões em exportações totais do Brasil.

Atração colombiana

As flores colombianas, em particular as rosas, têm se destacado como um dos produtos mais exportados pelo país, inclusive ao Brasil. Segundo dados da Proexport Colômbia, organização governamental, em 2013 as vendas aos brasileiros renderam cerca de US$ 5 milhões. A Colômbia, que fatura por ano US$ 1,3 bilhão com flores, é o segundo maior mercado exportador do mundo nesse segmento, depois da Holanda.

Cosan reverte prejuízo

Cosan respira aliviada após encerrar o segundo trimestre de 2014 com lucro líquido de R$ 104,1 milhões. Com esse montante, a empresa conseguiu reverter o prejuízo de R$ 201,5 milhões registrado no mesmo período de 2013. Os números divulgados  em agosto sinalizam o bom momento e a recuperação do mercado.

Tegram é negociada

Prestes a começar a operar, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no porto de Itaqui, será negociado. O fundo de private equity Pátria colocou à venda a NovaAgri, empresa de logística que fará o escoamento de grãos pelo novo terminal no Nordeste do País. O banco de investimento americano Morgan Stanley desembolsará cerca de US$ 1 bilhão nessa transação.

Destaque nas exportações

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apresentados no mês passado, o café foi o grande destaque das exportações brasileiras nos primeiros sete meses de 2014. De janeiro a julho, o resultado das vendas externas do grão foi de US$ 3,1 bilhões, um aumento de 16,1% em relação a igual período do ano passado. Julho foi o mês de maior expansão, com 77,2% em vendas (US$ 522 milhões) e 44% em volume (2,8 milhões de toneladas).

CRAs cresce 116%

O estoque de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) atingiu R$ 1,2 bilhão registrado na Cetip, depositária de títulos privados de renda fixa. O valor representa aumento de 116% em relação a julho de 2013. Os CRAs são emitidos por companhias securitizadoras e funcionam como alternativa de financiamento para o setor do agronegócio, além de uma opção de investimento com ganhos isentos de Imposto de Renda para o
investidor pessoa física.

Investimento na cana

A Odebrecht Agroindustrial, braço sucroalcooleiro do grupo Odebrecht, convocará seus acionistas, entre os quais a BNDE SPar, para  realizar um aumento privado de capital. A meta é captar R$ 1,5 bilhão entre os sócios para injetar nas próximas safras de cana-de-açúcar. De acordo com o presidente da Odebrecht  Agroindustrial, Luiz Mendonça, o grupo Odebrecht, que detém 56% de participação no negócio, já se comprometeu a aportar R$ 820 milhões.

Desempenho estável

Segundo dados divulgados em agosto pela Ibravin, com a comercialização de 172,7 milhões de litros de vinhos, sucos e derivados, o setor vitivinícola brasileiro chegou a julho com crescimento de 2% em 2014, na comparação com 2013. Entretanto, as categorias de produtos tiveram desempenhos diferentes. No total das vendas de vinhos de mesa e finos foi registrado recuo de 6%, enquanto as dos espumantes permaneceram estáveis. Os indicadores positivos ficaram por conta do suco de uva, que teve alta de 18,7%.

Bife a cavalo

Em agosto, o serviço sanitário russo autorizou a compra de carne equina de dois frigoríficos localizados  no Rio Grande do Sul e no Paraná. A notícia promissora abre um novo mercado para a indústria brasileira. Há 15 anos o País não exportava esse tipo de produto aos russos. Em 2012, o Brasil exportou 2,3 mil toneladas da carne por US$ 6,7 milhões. A Bélgica foi o principal comprador, com US$ 4,3 milhões.

Mais açúcar

Segundo previsões de Liu Hande, vice-presidente do conselho da Associação de Açúcar da China, até outubro, um milhão de toneladas adicionais de açúcar devem ser embarcadas para o país asiático. No total, as importações chinesas em 2014 devem atingir 3,4 milhões de toneladas, superando os 2,5 milhões de toneladas estimadas no início do ano.