O escritório de representação do Ministério da Economia, em Washington (EUA), deverá ser chefiado pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa. A escolha de Carlos da Costa para o cargo de adido da Economia nos Estados Unidos foi noticiada pelo Estadão/Broadcast em dezembro do ano passado.

A Secretaria Geral da Presidência da República informou na noite desta quarta, 26, que o órgão está sendo criado por meio de decreto presidencial, que ainda será publicado no Diário Oficial da União. Oficialmente, o objetivo da representação é “fortalecer a interlocução com investidores, consolidando o País como ambiente seguro para se fazer negócios”.

De acordo com a Secretaria Geral, a equipe terá como função divulgar as principais reformas econômicas implementadas no Brasil, que trazem mais segurança para os investidores. “Caberá ao escritório, em total alinhamento com o Ministério das Relações Exteriores, promover as oportunidades de negócios que tragam geração de emprego e renda ao País. Além disso, identificar as barreiras aos investimentos estrangeiros e demonstrar a estabilidade e solidez macroeconômica do País”, diz a nota da Secretaria Geral.

No fim do ano passado, Guedes também anunciou a troca de comando na Receita Federal. Saiu José Tostes, que será adido tributário na OCDE, em Paris, e entrou o auditor fiscal da Receita Julio Cesar Vieira Gomes, que atuava na delegacia de julgamento (DRJ) do Rio. O atual secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, assumirá a secretaria Especial de Estudos Econômicos (S3E), que abarcará Ipea e IBGE.