Fonterra
A saída foi o queijo

 

A cooperativa neozelandesa Fonterra, uma das maiores do setor de lácteos no mundo, registrou aumento de 74% em seu lucro líquido, que chegou a US$ 595 milhões no ano fiscal encerrado no último dia 31 de julho. A receita da empresa no período, no entanto, recuou 9% e ficou em US$ 12,6 bilhões. A direção da cooperativa atribuiu o aumento do lucro à conversão do leite em produtos com valor agregado, como queijos e manteiga.

Nufarm
A culpa é do câmbio

O lucro líquido da Nufarm, multinacional australiana do ramo de defensivos agrícolas e sementes, registrou queda de 36% em relação ao período anterior. No ano fiscal encerrado no último dia 31 de julho, o balanço registrou o azul com US$ 20,85 milhões. A volatilidade das moedas brasileira e argentina e o alto custo de proteção cambial frente ao dólar americano foram apontados pela companhia como os principais fatores para a queda.

Abengoa
Em busca de renegociação

A Abengoa Bioenergia Brasil, divisão sucroalcooleira do grupo espanhol de energia Abengoa, espera concluir até o fim deste ano a renegociação de suas dívidas. A dívida líquida da empresa gira em torno de R$ 1 bilhão. Em junho, uma decisão judicial arrestou mais de 169 mil toneladas de cana-de-açúcar da companhia.

Fertilizantes
Agrium e a Potash criam gigante

As empresas canadenses de fertilizantes Agrium e Potash anunciaram a intenção de se fundirem. A união é avaliada em US$ 27 bilhões. A americana Mosaic, apontada como possível compradora do setor de fertilizantes da brasileira Vale, também havia negociado uma possível fusão com a Agrium. As conversas evoluíram de forma positiva com a Potash, maior produtora de fertilizantes do mundo em capacidade.

Recuperação
Dedini enxuga operações

Com seu plano de recuperação aprovado pelos credores, o Grupo Dedini começou a enxugar suas operações para quitar os débitos. Uma das medidas foi o fechamento temporário da unidade da Dedini Indústria de Base em Sertãozinho (SP). As atividades foram transferidas para a fábrica em Piracicaba, que operava com 50% da capacidade instalada.

AÇÚCAR
Exportações mais atrativas

Apesar da desvalorização do dólar, o aumento do preço no mercado internacional tornou as exportações mais atrativas para as usinas de açúcar. De acordo com a Secex, o Brasil exportou 2,96 milhões de toneladas de açúcar em agosto de 2016, aumento de 1,84% sobre o mês anterior. E, conforme avaliação da Datagro comparativamente a agosto do ano passado (1,81 milhão de toneladas), o volume exportado foi 62,67% maior. De janeiro a agosto, as exportações de açúcar somaram 18,38 milhões de toneladas, aumento de 44,94% ante o mesmo período de 2015.


amplie a imagem aqui

PECUÁRIA
Forte recuperação do boi

Setembro trouxe grande fôlego para a carne bovina no atacado. A alta se deu em função do enxugamento dos estoques, diante dos abates em ritmo lento. Destaque para a carne com osso, com reajuste de 19,9% ao fim da segunda semana de setembro, frente ao mesmo período do mês anterior. Dessa forma, a margem dos frigoríficos teve considerável recuperação, após meses de resultados muito baixos, em termos históricos.