A China é o principal parceiro comercial de exportações agropecuárias do Estado de São Paulo. Em 2019, o país foi responsável por movimentar US$ 2,92 bilhões, com 19,3% de participação nas vendas ao exterior do setor.

Na segunda posição está a União Europeia, com US$ 2,76 bilhões e 18,4% do total, seguida por Estados Unidos (US$ 2,01 bilhões, 13,3%), Arábia Saudita (2,7%), Bangladesh (2,3%), e Argélia, Japão e Coréia do Sul (2,2%).

Os dados são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta).

No ano, as exportações totais do Estado somaram US$ 48,36 bilhões, representando 21,6% do total nacional, e as importações US$ 59,35 bilhões, 33,5% do resultado do País. O número configura um déficit de US$ 10,99 bilhões.

De acordo com o órgão estadual, o saldo do comércio exterior paulista seria mais deficitário se não contasse com o desempenho da agricultura.

No período analisado, os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio foram: complexo sucroalcooleiro, com US$ 4,07 bilhões, sendo que desse total o açúcar representou 76,9% e o álcool 23,1%.

Na sequência aparecem as carnes, com US$2,25 bilhões, em que a origem bovina respondeu por 85%. Os sucos somaram US$ 1,83 bilhão, com a bebida derivada da laranja dona da fatia de 97,4% do total.

Os produtos florestais, nos quais 57,7% são papel e 32,4% celulose, somaram US$1,68 bilhão, seguidos pelo complexo soja, com US$1,61 bilhão.

Esses cinco agregados representaram 75,6% das vendas externas setoriais paulistas.

Desses grupos, o sucroalcooleiro apresentou resultados negativos devido à conjuntura mundial de maior produção nos últimos três anos, elevando o estoque global e diminuindo a cotação da mercadoria no mercado internacional.

O grupo carnes apresentou avanços de 5,6% em valores e menor volume (-5,1%) em relação ao ano anterior, sendo que a origem bovina fez a maior contribuição nesse resultado, com crescimento de 9,7% em valores e 1,8% em volume exportado, aponta a secretaria.