O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), e o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), chegaram na noite desta terça-feira, 7, ao Senado para uma reunião com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre as propostas apresentadas pelo governo para reduzir a carga tributária de diesel, gás de cozinha, gasolina e etanol.

Mais cedo, em entrevista coletiva, Pacheco disse que há um “clamor” pela redução dos preços dos combustíveis, mas ponderou que vai ouvir os governadores sobre o assunto.

“Vamos buscar compatibilizar a necessidade de preservar o direito do consumidor de ter um preço do combustível minimamente justo com a responsabilidade fiscal”, declarou o senador. Pacheco se reúne hoje com um grupo de governadores e amanhã com outro.

Também já estão hoje no Senado o vice-governador do Distrito Federal (DF), Paco Britto (Avante), a governadora do Piauí, Regina Souza (PT), que assumiu após a renúncia de Wellington Dias (PT) para concorrer a senador, e o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), que ocupa o cargo deixado por Renan Filho (MDB) para também tentar uma vaga no Senado.

Ontem, em troca da aprovação do projeto que fixa um teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis e energia elétrica, já aprovado na Câmara e em tramitação no Senado, o Executivo ofereceu ir além e zerar impostos federais – PIS/Cofins e Cide – sobre gasolina e etanol. Mas os governadores teriam de zerar ainda o ICMS sobre diesel e gás de cozinha. Todas as perdas de arrecadação seriam ressarcidas pela União.