As quantidades de soja das safras 2019/20 e 2021/21 já comercializadas são recordes, quando considerado esse mesmo período de temporadas anteriores, de acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP).

O estudo observa que a China, principal importadora mundial da oleaginosa, deve seguir com a demanda aquecida. O retorno das atividades econômicas no país, com a melhora da pandemia do Covid-19, também pode aumentar o consumo de alimentos.

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O produtor brasileiro se capitalizou no início desta safra, o que oferece mais tranquilidade para a negociação de grandes lotes. Para o instituto, a alta no valor do dólar, acima de R$ 5, torna as commodities brasileiras mais atrativas aos importadores.

Apesar de uma baixa nos últimos dias, os preços da soja seguem em patamares elevados. O indicador da soja Paranaguá, no estado do Paraná, fechou a R$ 100,07 por saca de 60 kg na quinta-feira (09). O resultado representa uma queda de 1,13% na parcial de abril.