Cynda Collins Arsenault é casada com Marcel Arsenault, um empresário americano do setor imobiliário. Segundo ela, a trajetória profissional do próprio marido exemplifica os problemas do sistema capitalista. “Meu marido ganhou muito dinheiro. Ele trabalhou muito para isso, mas, conforme começou a ganhar dinheiro, o sistema tornou tudo mais fácil. O primeiro milhão é difícil. O segundo já é mais fácil e assim sucessivamente, porque aí os bancos querem te dar um financiamento.”

Com o crescimento da empresa da família – e da fortuna -, o casal começou a se dedicar à filantropia. “Quando começamos a fazer filantropia, uma pessoa me disse que as pessoas sempre vão atender nossas ligações e rir das nossas piadas. Esse desequilíbrio de poder… Ser os que têm dinheiro, então outros percebem e agem de acordo com isso”, comenta.

Cynda, porém, não acha que filantropia é a melhor opção para reduzir a desigualdade e, por isso, tem pedido para pagar mais impostos.

“Assinei a carta (Milionários pela Humanidade) porque faz muito sentido. A divisão econômica crescente nos EUA não é sustentável. Precisamos rever como fazer as coisas mais justas”, afirma ela, que critica o corte de impostos promovido pelo presidente Donald Trump. “A redução de impostos beneficiou pessoas que têm dinheiro e não ajudou outros. O conceito de que todo mundo se beneficia disso não é verdade.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.