O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) esclarece que, ao contrário do que foi informado pelo sindicato e divulgado na nota enviada na segunda-feira, 10, a Fundação Eliseu Alves não é ligada à Embrapa. Desta forma, os pesquisadores responsáveis pelas análises iniciais de novos produtos serão vinculados apenas à fundação e não à Embrapa. Segue abaixo a nota corrigida:

A Fundação Eliseu Alves e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) assinaram um acordo que delega aos pesquisadores vinculados à fundação a responsabilidade pela análise inicial no processo de registro de novos produtos veterinários. O acordo, firmado na última sexta-feira (7), contou com a chancela da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura.

Tradicionalmente, os pedidos para registro de produtos para saúde animal são realizados pelas indústrias que os fabricam ou comercializam e encaminhados para o ministério. Antes do acordo, todas as avaliações dos processos eram feitas pelos próprios profissionais da pasta. Agora, a expectativa é de que as análises prévias se tornem mais ágeis e, na sequência, a aprovação final continuará ao cargo ministério.

“Com o acordo, a pré-análise dos processos torna-se mais ágil e rápida. Também se agiliza a aprovação do Ministério da Agricultura. Os medicamentos chegarão ao mercado em prazo menor do que o atual. Isso significa que os produtores rurais e donos de animais de companhia terão acesso a novas tecnologias mais rapidamente”, explica o presidente do Sindan, Elcio Inhe. A entidade reúne cerca de 90 indústrias veterinárias que atuam no Brasil, responsáveis por mais de 95% do segmento.