São Paulo, 07 – O Sindicato Nacional da Indústria de Ração Animal (Sindirações) espera encerrar o ano de 2017 com uma produção de 71,4 milhões de tonelada, aumento de 2% em relação a 2016. “Durante o primeiro semestre, mesmo com o alívio no custo da alimentação animal, a produção foi adequada à capacidade do consumidor”, disse o vice-presidente executivo da entidade, Ariovaldo Zani. Ele destacou a “resiliência do setor”. “Estávamos muito preocupados com os eventos do ano, como a Carne Fraca”, disse.

No segundo semestre, segundo ele, houve uma recuperação impulsionada também pela queda da inflação e das taxas de juros que favoreceram o consumo. Zani disse que foi possível perceber a partir de junho uma reversão da perspectiva de que seria um ano menos aquecido para o setor. “De julho a setembro já foi bastante animador, capaz inclusive de quase compensar as perdas que tiveram no começo do ano”, afirmou.

Em relação à avicultura, a expectativa é de que a produção de ração neste ano chegue a 38,5 milhões de toneladas, um crescimento de 1,8% ante o ano anterior, puxado principalmente pela produção de ovos. Para frangos de corte, o volume deve ficar estável. “Alojamento de pintinhos deve cair de 4% a 5% e isso trouxe uma produção menor de carne”, disse Zani.

Na suinocultura, o avanço é mais tímido, de 1%, para 16,5 milhões de toneladas neste ano, com uma ajuda das exportações. A produção de ração para bovinos em geral deve ficar em 8,5 milhões de toneladas, com o crescimento concentrado na bovinocultura de leite, que deve ter uma alta de 6,6%, para 6 milhões de toneladas, enquanto a de corte deve ficar estável em 2,54 milhões de toneladas. “Gado de corte sofreu muito por conta dos episódios do ano”, disse.

A associação considera ainda as categorias de aquacultura, cães e gatos, equinos e outros no total do volume de rações.