A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid encerrou a reunião após o depoimento do motoboy Ivanildo Gonçalves. A comissão pedirá à Justiça a condução de dois depoentes que se ausentaram da comissão após serem convocados, alegando licença médica.

A “condução sob vara” foi anunciada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), no final da reunião. A determinação cabe ao Judiciário e pode fazer com que os depoentes sejam conduzidos à CPI com acompanhamento da Polícia Federal.

O advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do FIB Bank, empresa usada como fiadora na compra da Covaxin, e Marconny Nunes de Faria, apontado como lobista da Precisa Medicamentos, encaminharam atestados médicos para justificar a ausência na comissão.

Os senadores levantaram suspeitas sobre o real estado de saúde dos dois convocados e pediram para o Hospital Sírio Libanês, onde estão internados, encaminhar informações técnicas sobre os pacientes. “É uma armação. Eles estão com medo de vir na CPI”, disse Aziz.