Esta semana trouxe indícios de que a retomada econômica da zona do euro está se estabilizando e de que a atividade no setor de serviços está se contraindo, segundo Jack Allen-Reynolds, economista sênior para Europa da Capital Economics.

“Com o rigor das medidas de contenção indo numa única direção, há crescente risco de que a recuperação em forma de V se transforme num W”, avaliou Allen-Reynolds, em nota a clientes.

Embora a Capital ache improvável que “lockdowns” nacionais voltem a vigorar na Europa, a consultoria britânica diz que uma das lições da Suécia é que famílias irão voluntariamente reduzir os gastos e empresas irão diminuir a produção mesmo que não sejam forçadas por medidas de governos.

A Capital prevê que o PIB da zona do euro crescerá 10% no terceiro trimestre, mas alerta que uma contração no trimestre seguinte é “cada vez mais plausível”.