A demanda por óleo de soja voltou a crescer, especialmente para a produção de biodiesel. As indústrias, nos últimos meses, vinham enfrentando dificuldades nas vendas, o que limitou o consumo de óleo de soja.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP), agora, muitas unidades estão com estoques baixos, o que as deixa ativas nas compras do derivado.

A alta na procura e a dificuldade na aquisição da soja em grão tem reduzido o estoque de óleo e impulsionado os preços internos a patamares recordes.

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A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) prevê, para 2020, uma alta na produção de óleo de soja, com 8,9 milhões de toneladas. A expectativa também está relacionada ao crescimento do consumo interno, com demanda por biodiesel. O volume é 2,5% superior às 8,690 milhões de toneladas da safra passada.

A pesquisa também revelou que nas vendas do farelo de soja uma parcela de compradores está abastecida para o consumo de 15 dias, aproximadamente, sem necessidade de aquisição no curto prazo. Mesmo assim, os preços tiveram alta em algumas regiões, por conta da retração das indústrias em comercializar grandes volumes.