O dólar opera com viés de alta nesta terça-feira, seguindo a tendência internacional, em meio a espera global pelo índice de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em junho. O dado servirá de parâmetro para as discussões sobre o rumo da política monetária do Federal Reserve (Banco Central dos EUA). A partir dos dados americanos, analistas e investidores poderão ajustar suas estimativas sobre quando o BC dos EUA passará a retirar os estímulos monetários.

No Brasil, o volume de serviços prestados subiu 1,2% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal do IBGE, ficando acima da mediana positiva do mercados (1,00%) e dentro do intervalo das projeções (entre 0,30% a 2,00%). O dado é monitorado, principalmente pelo mercado de juros.

No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 0,7% para avanço de 1,3%. Na comparação com maio do ano anterior, houve elevação de 23,0% em maio de 2021, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 20,60% a 24,40%, com mediana positiva de 21,85%. A taxa acumulada no ano de 2021 foi de elevação de 7,3%. Em 12 meses, os serviços acumulam queda de 2,2%.

O dia também reserva leilão de NTN-B com três vencimentos no mercado de juros e oferta de até US$ 750 milhões em swap no mercado de câmbio futuro, para início da rolagem do vencimento de contratos de outubro, em montante total de US$ 11,6 bilhões (231.050 contratos).

Às 9h21 desta terça, o dólar à vista tinha viés de alta de 0,04%, a R$ 5,1757. O dólar futuro para agosto ganhava 0,07%, a R$ 5,1870.