A EcoRodovias registrou lucro líquido de R$ 35,3 milhões no segundo trimestre de 2020, queda de 41,2% em relação ao mesmo período de 2019. No critério recorrente, a companhia teve lucro de R$ 84,2 milhões, crescimento de 47% na comparação anual. Segundo a companhia, o lucro foi impulsionado pelo resultado financeiro, e no caso do número recorrente, houve influência também do acordo fechado com o Ministério Público em abril, de R$ 46,8 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da EcoRodovias entre abril e junho ficou em R$ 354,3 milhões, queda de 18,2% em relação ao mesmo período de 2019. No critério Pró-forma, o indicador somou R$ 430,4 milhões, com recuo de 9,5%. Quando se leva em conta os gasots não comparáveis, o Ebitda Pró-forma ficou em R$ 432,8 milhões, recuo de 10,8%.

A receita líquida Pró-forma caiu 7,5% no segundo trimestre, na comparação anual, para R$ 647,3 milhões. Os investimentos somaram R$ 326,3 milhões, avanço de 10,5%.

A dívida líquida da EcoRodovias chegou a R$ 6,724 bilhões, avanço de 6,2% em um ano. O caixa disponível da companhia fechou junho em R$ 1,581 bilhão, recuo de 54,2% em relação ao valor registrado um ano antes. O nível de alavancagem da companhia, medida pela relação dívida líquida/Ebitda Pró-forma, ficou estável em 3,3 vezes.