A Eldorado Brasil fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 703 milhões, queda de 39,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 1,075 bilhão, o que representou um aumento de 6,5% na mesma base de comparação, enquanto a margem Ebitda passou de 64,3% para 58,7% entre os trimestres.

A receita líquida somou R$ 1,834 bilhão, uma alta de 16,8% em relação ao segundo trimestre de 2021.

Segundo a companhia, o desempenho da empresa no período foi favorecido pela valorização da celulose no mercado internacional. O preço médio da tonelada chegou a US$ 777, marca 15% superior à obtida no primeiro trimestre de 2022. A valorização da mercadoria decorre de entraves logísticos, que têm dificultado a circulação de produtos entre os continentes, e de restrições à oferta global.

Entre abril e junho, a Eldorado teve um fluxo de caixa livre de R$ 413 milhões e a dívida líquida ao final do trimestre era de R$ 4,403 bilhões, 25% menor em comparação ao mesmo período do ano passado.

A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, atingiu o menor nível histórico, de 1,19 vez, contra 2,02 vezes no mesmo período do ano anterior.

No segundo trimestre de 2022, a companhia produziu 466 mil toneladas de celulose, 9% a mais do que no primeiro trimestre de 2021 e 1% superior ao mesmo período do ano passado. Já as vendas de celulose no último trimestre chegaram a 457 mil toneladas, 7,3% a mais do que no trimestre anterior e 4,6% superior ao mesmo período do ano passado.