Os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Acre estão empregando tecnologias geoespeciais, normalmente utilizadas para monitorar a produção agropecuária, para mapear a evolução da pandemia no Estado.

A partir de informações do Departamento de Vigilância em Saúde e da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), técnicos criam um banco de dados geográficos e geram mapas distintos sobre o avanço da Covid-19. As ferramentas permitem aos órgãos locais de saúde traçar medidas territoriais preventivas.

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Os mapas subsidiam a produção de um boletim informativo, divulgado diariamente pela Sesacre, sobre o avanço do vírus em diferentes bairros da capital, Rio Branco, e no Interior do Estado. A publicação também traz a distribuição geoespacial da doença.

De acordo com o secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene, o georreferenciamento tem ajudado os técnicos da área a orientar a população sobre o grau de incidência de casos de coronavírus e como evitar o alastramento da doença.

Dados do dia 12 de abril revelam que dos 77 casos confirmados no Estado, 77,9% estão na capital, e 12,9% em Acrelândia, a 106 quilômetros de Rio Branco. Outros 35% dos casos estão concentrados nos bairros da região central da capital.