A volta às aulas presenciais tornou-se um dos principais pontos de discussão da pandemia no Brasil e no mundo. Não é raro encontrar divergências entre especialistas e gestores sobre a possibilidade de uma retornada segura.

Há meses, educadores e pediatras enumeram as perdas: prejuízos à aprendizagem, à convivência social e até o risco de danos graves à saúde mental e à nutrição dos alunos. Mas incertezas quanto ao enfrentamento da pandemia, à dificuldade de crianças cumprirem regras sanitárias e o número de infectados no País fazem ainda alguns pais e professores se sentirem inseguros para voltarem às escolas.

O Brasil teve 267 dias de escolas fechadas até o fim de janeiro. Quase o triplo de dias de países considerados exemplos de educação no mundo, como Alemanha, Reino Unido, França e Cingapura. Por lá, as escolas só fecharam nesta segunda onda quando foi determinado lockdown completo. Em muitos lugares, como a França, mesmo em lockdown, as escolaa continuam abertas.

Por aqui, a maioria dos Estados ainda não reabriu suas redes e a preocupação com a situação atual da pandemia de coronavírus no País está fazendo com que governadores e prefeitos adiem a volta.

Esse é o debate que o Estadão irá promover nesta segunda-feira, 1º de março, às 09h no Clubhouse, rede social inteiramente de áudios. O Estadão pode ser encontrado sob o usuário @estadaobr na rede social com o tema “Abertura das escolas em tempo de pandemia”

A sala será moderada pela repórter especial e colunista de educação do Estadão Renata Cafardo. Como participantes, a sala irá contar com Carolina Campos, fundadora da consultoria Vozes da Educação, que publicou recentemente um estudo sobre como foi a abertura das escolas em 21 países.

Além de Carolina, outras presenças confirmadas são de Lana Romani, fundadora do movimento Escolas Abertas, que já tem 150 mil pais de escolas privadas e públicas, e Ilana Katz, psicanalista especializada em crianças e doutora em educação pela USP com pós-doutorado em psicologia clínica no IP/USP.