Rio, 11 – O estoque de produtos agrícolas no País totalizou 24,2 milhões de toneladas no segundo semestre de 2018, segundo a Pesquisa de Estoques divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período de 2017, o estoque somava 29,2 milhões de toneladas de grãos.

O milho representou o maior volume estocado no segundo semestre deste ano (11,1 milhões de toneladas), seguido pelos estoques de soja (5,5 milhões), trigo (4,2 milhões), arroz (2,2 milhões) e café (1,3 milhão).

Esses produtos corresponderam a 92,4% da massa de grãos estocada entre os itens monitorados pela pesquisa, sendo os 7,6% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes, ressaltou o IBGE.

A capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento agrícola foi de 169,5 milhões toneladas em estabelecimentos ativos, 0,3% maior do que o resultado do semestre anterior.

O número de estabelecimentos ativos teve alta de 0,7%, passando a 7.789 no segundo semestre de 2018. No segundo semestre de 2018, o número de estabelecimentos ativos da região Norte cresceu 0,9%, enquanto na Centro-Oeste aumentou 3,4% em relação ao semestre anterior. Houve quedas nas Regiões Nordeste (-2,4%) e Sudeste (-0,3%).

Quanto à capacidade útil armazenável, os silos lideraram, com 81,8 milhões de toneladas no segundo semestre de 2018, o equivalente a 48,3% da capacidade útil total. A capacidade dos silos aumentou 0,9% em relação ao primeiro semestre.

Os armazéns graneleiros e granelizados foram responsáveis por 37,6% da armazenagem nacional, com 63,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, um acréscimo de 0,2% ante o primeiro semestre.

Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 24,0 milhões de toneladas de capacidade, uma queda de 1,4% em relação ao primeiro semestre de 2018.