Des Moines, Iowa, 15 – O senador republicano Charles Grassley, de Iowa, um dos principais defensores do etanol de milho, disse que vai pedir a renúncia do administrador da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), Scott Pruitt, caso ele não se esforce para fazer cumprir os volumes do biocombustível estabelecidos no chamado Padrão de Combustíveis Renováveis (RFS). O RFS determina os volumes de combustíveis renováveis que refinarias são obrigadas a misturar a combustíveis fósseis em cada ano.

Caso o chefe da EPA não seja mais rigoroso com o cumprimento das regras, “vou pedir a renúncia de Pruitt porque estou cansado dessa brincadeira”, disse Grassley durante teleconferência com repórteres nesta terça-feira, 15.

A versão final do RFS para 2018, publicada em novembro do ano passado, manteve o volume de combustíveis renováveis convencionais como etanol de milho em 15 bilhões de galões (56,8 bilhões de litros). De acordo com o senador, o presidente Donald Trump se comprometeu em manter esse volume, mas refinarias estão tirando vantagem de uma brecha na lei para serem desobrigadas da exigência. Pequenas refinarias com capacidade inferior a 75 mil barris por dia, mesmo se controladas por uma grande empresa, podem obter isenções se comprovarem que o RFS está causando “dificuldades econômicas desproporcionais”, diz o site da EPA. Desde que Scott Pruitt assumiu a agência, o número de concessões vem aumentando.

Grassley disse que, com essas isenções, o volume de etanol passou para 13,8 bilhões de galões (52,2 bilhões de litros). Fonte: Associated Press