Chicago, 20 – Nos EUA, a Deere & Co., fabricante de máquinas agrícolas, retomou as negociações com os funcionários que entraram em greve na última semana, para tentar um acordo sobre salários e benefícios. Em comunicado, a companhia disse que está comprometida com o processo de negociação coletiva e com a resolução da paralisação.

O ato teve início na última quinta-feira (14), após os trabalhadores representados pelo sindicato United Auto Workers (UAW) não chegarem a um acordo com a companhia. Os funcionários rejeitaram uma tentativa de acordo contratual de trabalho com a fabricante. O sindicato disse que 90% de seus membros votaram contra o acerto.

A proposta de seis anos daria aumento salarial entre 5% e 6% aos funcionários este ano e de mais 3% em 2023 e 2025; nos outros três anos, haveria gratificações avulsas, não incluídas no salário, segundo resumo do sindicato. O contrato, que também incluiu benefícios aprimorados, iria cobrir mais de 10 mil trabalhadores em 14 fábricas nos Estados Unidos, segundo a Deere.

A greve na Deere é a primeira desde 1986 e segue as paralisações anteriores também registradas na Kellogg e na Mondelez International. Fonte: Dow Jones Newswires.