São Paulo, 8 – As exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada recuaram 18% em maio na comparação com igual mês de 2020, de 182.856 para 150.711 toneladas, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. A receita teve queda de 7% na mesma base comparativa, passando de US$ 778,6 milhões para US$ 725,9 milhões.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o volume embarcado ao exterior é 2% menor do que o verificado em iguais meses do ano passado.

Segundo a Abrafrigo, o Brasil exportou 714.363 toneladas até maio, ante 732.647 toneladas de igual período de 2020. Já a receita soma US$ 3,24 bilhões, 2% a mais do que o valor faturado de janeiro a maio do ano passado, de US$ 3,16 bilhões.

A China – pelo continente e por Hong Kong – continua sendo a principal compradora do produto brasileiro, responsável pela aquisição de 418.160 toneladas nos primeiros cinco meses do ano. No ano passado, em igual período, o volume embarcado para o país asiático somava 413.648 toneladas.

A Abrafrigo informou que somente em maio a China comprou 87.231 toneladas, volume inferior às 118 mil toneladas adquiridas em maio de 2020.

Depois da potência asiática, o segundo maior importador da proteína bovina brasileira até maio foram os Estados Unidos. Segundo a entidade, o país adquiriu 33,7 mil toneladas no período, alta de 165,8% ante 2020, com a receita 149,4% maior.

O Chile ocupa a terceira posição, com 32,6 mil toneladas, avanço de 7,8% na comparação com 2020. Em seguida, as Filipinas, com 26,114 mil toneladas (+78,6%), os Emirados Árabes, com 19,027 mil toneladas (+11,8%), e o Egito, que comprou 17,596 mil toneladas (-55,2%).

No total, segundo a Abrafrigo, “66 países aumentaram o volume das importações e outros 75 diminuíram”, acrescentou a associação.