São Paulo, 03/08 – A receita e a quantidade obtidas com exportações de carnes bovina e suína em julho cresceram em relação a julho do ano passado; já a carne de frango teve retração, conforme dados divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Os embarques externos de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada somaram 169,24 mil toneladas em julho deste ano, 27,7% acima das 133,19 mil toneladas de igual mês do ano passado. A receita totalizou US$ 690,74 milhões no mês passado, alta de 30,19% sobre os US$ 530,58 milhões de igual mês de 2019. O preço médio da carne bovina na exportação alcançou US$ 4.081,30/tonelada, ante US$ 3.983,60/t de julho do ano passado, valor 2,45% maior.

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As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada também cresceram em julho deste ano em relação a igual período do ano passado. Somaram 90,22 mil toneladas, um salto de 46,75% sobre as 61,48 mil toneladas de julho de 2019. As vendas externas do produto geraram um faturamento de US$ 191,56 milhões no mês passado, ante US$ 140,73 milhões em igual mês de 2019, aumento de 36,12%. O preço médio variou negativamente, saindo US$ 2.288,90/tonelada (julho/2019) para US$ 2.123,30/tonelada (julho/2020), queda de 7,23%.

A carne de frango (carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas), por sua vez, teve desempenho inferior no comparativo. Os embarques brasileiros em julho totalizaram 337,48 mil toneladas, recuo de 9,23% na comparação com as 371,8 mil toneladas de igual mês de 2019. A receita com as exportações de frango somou US$ 446,87 milhões, um recuo de 28,9% em relação a julho do ano passado, quando havia alcançado US$ 628,49 milhões. O valor médio de venda em julho deste ano foi de US$ 1.324,20 por tonelada, um recuo de 21,6% ante os US$ 1.690,40 de um ano antes, o que explica, além da queda no volume embarcado, o expressivo recuo no faturamento.