Os preços da carne bovina continuam firmes no mercado atacadista da Grande São Paulo, ao contrário do verificado para as principais proteínas substitutas. Em abril, enquanto a carcaça casada do boi registra apenas ligeira desvalorização de 1%, para os valores da carcaça suína recuaram mais de 20% e os do frango resfriado, 15%.

As informações são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP).

+ Exportação de carne bovina do Brasil para a China aumenta 124% no 1º tri, aponta a CNA
+ Preço da carne suína no Brasil cai para patamar visto no começo de 2019 

Segundo pesquisadores do Cepea, no geral, a sustentação para a carne bovina vem da baixa oferta de animais prontos para o abate e também do bom ritmo das exportações brasileiras dessa proteína.

No mercado de suínos, aponta o centro, a oferta de animais se sobrepõe à demanda. Em relação ao frango, há uma grande oferta doméstica da ave que está bem superior à demanda. Porém, segundo o Cepea, muitos avicultores já começam a relatar diminuição no alojamento.