São Paulo, 7 – A seca que afeta o Rio Grande do Sul é a mais severa desde a safra 2012/13, segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado. “Historicamente, a cada dez anos, em sete deles nós tivemos algum comprometimento do potencial produtivo das lavouras e das pastagens em função de alguma restrição hídrica. Apesar disso, desde a safra de 2012/2013 para cá, não tivemos uma estiagem que causasse um prejuízo maior na nossa produção”, afirma o secretário em exercício da pasta, Luiz Fernando Rodrigues Júnior, em nota divulgada para imprensa.

A falta de chuvas volumosas, que em algumas regiões chega a 42 dias, aliada ao calor excessivo, já provoca prejuízos nas lavouras de soja, milho, fumo e nas pastagens para pecuária de corte e de leite. Até o fim desta semana, a Emater/RS deve divulgar um levantamento consolidado de perdas e sobre a situação da safra de milho e soja.

Na última quinta-feira, 2, a entidade já havia informado que as atuais condições climáticas do Estado causaram perdas no potencial produtivo das lavouras de milho verão de várias regiões e estresse hídrico em algumas lavouras de soja.

A Secretaria anunciou também que criou um grupo de trabalho para acompanhar os efeitos da estiagem no Estado.

Segundo a pasta, com base em informações do Centro de Meteorologia do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, as precipitações devem retornar ao Estado ainda nesta primeira quinzena de janeiro, mas a recuperação plena do regime de chuvas está prevista somente para fevereiro.